domingo, 18 de novembro de 2012

· DIA DA ÁRVORE : TEXTO CIENTÍFICO COM ATIVIDADE SOBRE O USO DO DICIONÁRIO, TEXTO INFORMÁTIVO COM INTERPRETAÇÃO DE TEXTO E CAÇA-PALAVRAS, TEXTO POÉTICO FEITO NO POWERPOINT OU IMPRESS E DESENHO REALIZADO NO DRAW OU PAINT
Texto científico com atividade sobre o uso do dicionário:
A Importância das Árvores - Roberto Voltz Thomaz
            Os benefícios que a árvore nos traz são inúmeros e variados. Sua importância é estar associada à vida, ao ar que respiramos. Daí a necessidade de mantermos o equilíbrio das florestas, preservando as matas nativas e mantendo protegidos os mananciais, onde fauna e flora encontram ambientes diferenciados. Benefícios: Proteção dos Solos (Evitam a erosão. A erosão leva embora as sementes que poderiam germinar); Proteção de rios e nascentes (Evitam o assoreamento e contaminação); Fertilização (Trazem nutrientes do subsolo para a superfície e formam húmus com a queda de seus galhos e folhas); Fornecimento de materiais (madeira, papel, carvão, substâncias medicinais, além de óleos, resinas, gomas, essências, mel, frutos, flores, entre outros); Preservação da vida silvestre e de plantas (servem para abrigo, alimentação ou reprodução de animais); Retirada de poluentes do ar; Influência na economia (servem como fonte de renda: indústria química, farmacêutica, cosmética, etc.); Influência no clima (influenciam na umidade, precipitação, escoamento superficial e temperatura, entre outros fatores); Diminuição de ruídos externos; Embelezamento da cidade e valorização dos imóveis do ponto de vista ambiental, paisagístico e econômico; Contribuição para o equilíbrio psicossocial, transmitindo sensação de calma e conforto às pessoas.

Texto informativo com interpretação e caça-palavras (cruzadinha):
Árvores brasileiras

- Sumaúma (Ceiba pentandra): Os frutos deste gigante da floresta contêm uma fibra sedosa usada como isolante térmico e na fabricação de bóias, salva-vidas e colchões.

- Carnaúba (Copernicia prunifera): O tronco macio e resistente é bom para postes, artefatos e móveis. A cera de carnaúba é usada em graxas, vernizes sabonetes e lubrificantes.

- Babaçu (Orbignya speciosa): Para os caboclos da Amazônia estas amêndoas são preciosas. Elas fornecem um leite nutritivo, óleo para sabão, manteiga, velas e uma farinha muito consumida.

- Ipê-branco (Tabebuia roseo-alba): A copa elegante, as flores brancas e a densa folhagem verde-azulada tornam esta espécie ideal para o paisagismo de ruas e avenidas.

- Peroba (Aspidosperma cylindrocarpon): As sementes de peroba são facilmente disseminadas pelo vento e germinam rapidamente. É uma boa espécie para reflorestamento. Os frutos amadurecem de agosto a setembro.

- Pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia): Seu fruto, o pinhão, é aparecido por gente e aves, no Sul. A gralha azul, que costuma enterrá-lo para comer depois, contribui muito para a disseminação da espécie.

- Seringueira (Hevea brasiliensis): Do tronco escorre a seiva branca do látex que é transformado em borracha natural. Até 1876, a Amazônia foi o único produtor de borracha do mundo.

- Cajueiro (Anacardium occidentale): O caju e sua castanha são exportados para o mundo todo. Do fruto fazem-se sucos e doces e da casca da castanha, óleo industrial.

- Cacaueiro (Theobroma cacao): Da polpa do seu fruto fazem-se refrescos e licores. Das sementes industrializadas faz-se chocolate. O Brasil é o maior produtor mundial de cacau.

- Jequitibá (Cariniana legalis): As flores brancas desta árvore monumental florescem de dezembro a fevereiro. A imponência da espécie fez com que cidades, ruas e parques adotassem o seu nome.

- Pau-Ferro (Caesalpinia ferrea): Por baixo das cascas, o tronco liso e ornamental fornece uma madeira dura e compacta, de longa durabilidade, usada na construção civil e em marcenaria.

- Ipê-amarelo-da-serra (Tabebuia alba): Há vários tipos de ipê-amarelo, mas as flores da espécie "da serra" são as mais brilhantes. De julho a setembro, quando se abrem, a folhagem adquire um tom prateado.

- Castanheira (Bertholletia excelsa): Seu fruto contém castanhas nutritivas, que são exportadas para o mundo todo. Se os brasileiros comessem castanha como comem feijão seriam muito mais saudáveis.

- Açaí (Euterpe oleracea): A frutinha preta do açaí é muito apreciada na Amazônia e produz o popular vinho de açaí. O compositor Djavan inspirou-se nela para fazer uma música de sucesso.

- Jatobá (Hymenaea courbaril): As sementes, dentro das vagens, são de fácil germinação, boas para reflorestamento, parques e jardins. Também dão uma nutritiva farinha consumida por homens e animais.

- Pau-Brasil (Caesalpinia echinata): As flores verdes e amarelas já desapareceram da Mata Atlântica mas ainda são bastante usadas em paisagismo. A tintura vermelha do tronco deu nome ao Brasil.

- Paineira (Chorisia speciosa): Durante a floração, de dezembro a abril, a paineira despe-se totalmente de folhagem e vira um espetáculo cor-de-rosa. É muito usada em paisagismo.

- Ipê-Roxo (Tabebuia avellanedae): De junho a agosto, sua floração roxa é um espetáculo grátis da natureza. É a espécie mais usada em paisagismo nos Estados do Sul do país.

PARA SABER MAIS: Árvores Brasileiras, Harri Lorenzi, Editora Plantarum, Nova Odessa, São Paulo, 1992, telefone (0194) 66-5587 e fax 66-6160.

CRUZADINHA
1- Qual árvore o compositor Djavan inspirou-se nela para fazer uma música de sucesso.
2- Ipê-branco tem o nome científico: Tabebuia ________-alba
3- Pau-Brasil (Caesalpinia echinata): suas flores são amarelas e ________.
4- Babaçu tem o nome científico ___________ speciosa.
5- Ipê-branco tem a copa elegante, as flores brancas e a densa folhagem verde-azulada tornam esta espécie ideal para o paisagismo de _______ e avenidas.
6- Castanheira tem o nome científico Bertholletia ____________.

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Texto poético com acróstico:

            POEMÁRVORE

Se as árvores nos dessem poemas
e as poesias brotassem de seus planos,
teríamos à sombra de seus ramos
os frutos de seus versos sem problemas.

De onde vimos?  Da Terra, pra onde vamos?
Os galhos retorcidos são sistemas,
as folhas buscam sol e em meus dilemas
encontro a paz no agora onde é que estamos.

Meus caules têm espinhos, têm sonetos,
nas linhas do papel, matéria orgânica,
transformo a seiva bruta da botânica.

As fadas dançam em roda em seus coretos,
raízes trazem n’alma a luz vesânica
que brilha em plana idêa dinâmica!

Paulo Urban

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